O café não é só grão, ciência ou pesquisa. Ele é feito de pessoas, de lideranças que transformam o setor. E esse evento, idealizado pela extraordinária Diretora-Executiva da Coocacer, Eliane Cristina, mostrou exatamente isso.
Sucesso. Essa é a palavra que resume o evento de Abertura da Safra Mineira de Café, marco oficial do início da colheita em Minas Gerais, e a segunda edição do Fórum Mineiro do Agronegócio Sustentável, que tem como foco principal traçar caminhos e propor soluções para um agronegócio mais ativo, inovador e responsável.
Realizados na sede da Coocacer, no Distrito Industrial de Araguari, os eventos reuniram autoridades políticas, representantes de cooperativas, produtores, empresários e especialistas para debater os desafios e oportunidades do agronegócio mineiro e nacional, com foco especial em sustentabilidade, inovação e valorização do produtor rural.
O Conselho Nacional do Café (CNC) foi um dos parceiros da Coocacer Araguari e da Região do Cerrado Mineiro (RCM) na realização do encontro.
Abertura
Na solenidade de abertura já foi possível identificar a grandeza do evento. O presidente do CNC, Silas Brasileiro, iniciou os discursos destacando o papel das cooperativas, dos produtores e das lideranças para que os cafés do Brasil alcançassem o patamar de maior produtor e exportar do mundo. “Cada um de vocês que estão aqui tem escrito a história da nossa cafeicultura que completa agora três séculos, imprimindo progresso, desenvolvimento industrial e social, promovendo o crescimento histórico do nosso país”, ressaltou.
Compuseram o dispositivo de abertura:
- Mario Takanobu Watanabe (Presidente da Coocacer)
- Eliane Cristina (Diretora Executiva da Coocacer)
- Guilherme Campos (Secretário de Política Agrícola do MAPA)
- Pedro Alves Corrêa Neto (Secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo)
- Luiz Henrique Ramos Lopes (Chefe do Programa Trabalho Sustentável e Auditor Fiscal do Trabalho)
- Deputado Federal Zé Vitor (PL/MG)
- Deputado Estadual Raul Belém (Cidadania)
- Renato Carvalho Fernandes (Prefeito de Araguari)
- João Paulo Braga (Presidente Invest Minas)
- Ver. Rodrigo Piracaíba (Presidente da Câmara Municipal de Araguari)
- Caio Coimbra (diretor de Promoção e Articulação Institucional da Emater, representando o Presidente Otávio Maia)
- Gláucio de Castro (Presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado)
- Francisco Sérgio de Assis (Presidente da Monteccer e Fundaccer)
A pedido da organização do evento o CNC convidou o Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Guilherme Campos (representando o Ministro Carlos Fávaro), o Secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Pedro Alves Corrêa Neto, além de uma comitiva do Ministério do Trabalho composta por Luiz Henrique Ramos Lopes (Chefe do Programa Trabalho Sustentável e Auditor Fiscal do Trabalho – Representando o Minstro Luiz Marinho), Guilherme Schuck Candemil (Chefe da Divisão de Assuntos Internacionais da Extensão do Trabalho e Auditor Fiscal do Trabalho), Marco Antonio Ferreira Costa (Chefe do Setor de Inspeção do Trabalho da Gerência de Uberlândia/MG e Auditor Fiscal do Trabalho) e Juracy Alves dos Reis (Gerente Regional do Trabalho em Uberlândia e Auditor Fiscal do Trabalho).
O presidente do CNC fez questão de ressaltar a organização do evento. “Eu, particularmente, quero deixar um abraço muito especial e o reconhecimento, em nome do Conselho Nacional do Café, do trabalho extraordinário da diretora executiva da Coocacer, Eliane Cristina e equipe. A grandeza do evento demonstra o quanto a cafeicultura evoluiu em organização, pujança e competência”, destacou o presidente.


Eliane Cristina ressaltou o trabalho em parceria com o CNC e a importância da entidade. “Para nós, é uma honra contar com o CNC como um dos apoiadores deste evento. Levar ao produtor o conhecimento sobre o trabalho que o CNC realiza é, também, uma missão das cooperativas. Precisamos fortalecer toda a cadeia do café, e isso passa, necessariamente, por informação e representatividade. Sabemos que Brasília representa grandes desafios, e é reconfortante saber que temos o CNC nos representando, defendendo os interesses do setor no Funcafé e em todas as pautas que nos dizem respeito. Diante da grandeza do que o CNC faz em prol do produtor, nosso papel é modesto: apenas dar visibilidade a esse trabalho e levar esse conhecimento até a base.”
Café: cultura histórica e motor da economia mineira
A celebração também marcou o início das comemorações dos 300 anos da cultura do café no Brasil, iniciada em 1727 e consolidada como uma das principais atividades econômicas do país. Em Minas Gerais, somente no primeiro trimestre de 2025, o café foi responsável por 65% do PIB nas exportações do estado, segundo dados do governo estadual.
Como parte das comemorações, foi lançado o projeto do Memorial do Café, que será desenvolvido pelo Instituto Mineiro do Agronegócio Sustentável (IMAS), em parceria com entidades e empresas, com o objetivo de resgatar e preservar a trajetória do grão no Brasil. Também foi anunciado o lançamento do livro comemorativo dos 300 anos do café, previsto para 2027, com apoio das esferas federal, estadual, municipal, além de cooperativas e instituições ligadas à cafeicultura. As autoridades receberam também um exemplar do livro inédito para o Brasil chamado: “A Revolução do Café Brasileiro – Regiões com Indicação Geográfica”, de autoria de Juliano Tarabal e Enrique Alves.
Programação diversificada e discussões relevantes
Com cerca de dois mil inscritos, a programação da manhã foi dedicada à cerimônia oficial da Abertura da Safra, reunindo representantes de toda a cadeia do café, incluindo associações, representantes de classe, produtores, imprensa e demais presidentes de cooperativas, com foco na integração dos diversos elos do setor, análise de demandas e estratégias de fortalecimento da produção.
Durante a tarde, o Fórum Mineiro do Agronegócio Sustentável promoveu debates técnicos sobre temas como agricultura regenerativa, gestão inteligente da água, conservação da biodiversidade, tecnologias sustentáveis, além da importância das políticas públicas voltadas ao produtor rural diante das mudanças climáticas. Paulo Guedes, economista e ex-ministro da Economia no Brasil, referência em economia verde, apresentou um painel com importantes reflexões sobre a economia global. O encerramento do evento ficou por conta de um show exclusivo do cantor Renato Teixeira, reservado aos participantes da cerimônia de abertura e dos painéis.




















Fotos: Assessoria Coocacer
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