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UE: prorrogado por 10 anos uso de glifosato nas lavouras

A Comissão Europeia deu seu aval, nesta quinta-feira (16), à extensão por uma década do uso do glifosato, após a falta de consenso entre os Estados-membros da União Europeia (UE) sobre o tema. O herbicida em questão foi designado como “provável cancerígeno” pela Organização Mundial de Saúde (OMS) há oito anos, gerando muitas controvérsias. O comunicado oficial da Comissão Europeia afirmou que, em colaboração com os Estados-membros da UE, será renovada a aprovação do glifosato por mais 10 anos.

Anteriormente, os países do bloco não conseguiram chegar a um consenso sobre o uso do glifosato pela segunda vez em um mês, deixando a decisão em suspenso.

Era necessário obter uma “maioria qualificada” de 15 países, representando pelo menos 65% da população da UE, para apoiar ou bloquear a proposta. Na última vez em que a UE concedeu uma licença para o glifosato, foi aprovada uma prorrogação de cinco anos que expira em 15 de dezembro deste ano. Os países haviam recusado previamente duas propostas de extensão por 10 anos.

O presidente do Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro, disse que a cadeia cafeeira brasileira vem trabalhando a anos para provar que muitos embargos propostos pela comunidade européia tem o viés comercial.

“Ano passado realizamos o Ciclo de Diálogo da Produção Sustentável – restrição de pesticidas e desse encontro surgiu um documento que foi encaminhado à União Europeia, demonstrando que os Limites Máximos de Resíduos (LMR´s) são ínfimos na cafeicultura. Além do princípio da sustentabilidade, todos os segmentos do café brasileiro estão engajados em atender às normas sanitárias e aos limites máximos de resíduos, estabelecidos pelos governos nacional e internacional, amparados por estudos técnicos desenvolvidos pela comunidade científica. Tal engajamento vem permitindo ao Brasil atender aos mais diversos e exigentes mercados, levando, anualmente, o nosso café para mais de 122 destinos, além de manter abastecido o segundo maior consumidor mundial de café. Tudo isso dentro da oportunidade e do princípio da busca através da interlocução com os atores envolvidos no encaminhamento positivo para a nossa cafeicultura, encontrando soluções, não no propósito de contestação, mas sim, da solução”, explicou.

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