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Mercado de café volta a registrar melhora, mas sem grandes variações

Os contratos futuros de café arábica voltaram a registrar recuperação na Bolsa de Nova York na última quinta-feira (16). Os contratos do robusta também trabalharam em alta ontem (16) na Bolsa de Londres, o que pode ter estimulado o aumento nas cotações do arábica. A próxima segunda-feira (20) será o último dia de negociação do vencimento setembro/21 em Nova York e o clima brasileiro continuará no foco do mercado de café nos próximos meses.

O dólar voltou a trabalhar com instabilidade, encerrando a sessão de ontem (16) a R$ 5,265, alta de 0,53%. A moeda norte-americana apresentou uma rápida queda na semana (-0,04%) e ganho acumulado de 1,80% em setembro. Segundo corretores, a alta da moeda no exterior puxou a cotação interna.

O vencimento setembro/21, na Bolsa de Nova York, fechou a US$ 1,8780 centavos de dólar por libra-peso, apresentando variação semanal positiva de 220 pontos. Na ICE Europe, o vencimento setembro/21 do café teve aumento de US$ 59,00, fechando a sessão de ontem (16) a US$ 2.107 por tonelada.

No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informam que as cotações do café arábica e do robusta tiveram alta na última quinta-feira (16). Segundo os pesquisadores, as cotações do arábica foram impulsionadas pela alta do dólar, no entanto, vendedores continuam tímidos. O avanço dos futuros do robusta também ajudou a sustentar os preços domésticos, embora o mercado continue calmo. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.070,42 por saca e R$ 757,89 por saca, respectivamente, com variações semanal de -0,32% e +3,01%.

A World Weather, organização meteorológica mundial, informa que há potencial para mais chuvas na próxima semana no sul de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Zona da Mata, porém, a probabilidade é baixa. As chuvas ainda serão leve, com exceção de um maior volume no Rio de Janeiro ao nordeste de São Paulo e sul de Minas.

Por: Camila Xavier / Assessoria de Comunicação CNC

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