Os contratos futuros de café arábica apresentaram melhora nessa quinta-feira (16), na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), em relação aos dias anteriores. Mas, fecharam o dia com leve queda, de apenas 0,2% (45 pontos), no vencimento março/22, o mais negociado. Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), os contratos futuros de robusta acompanharam Nova York. Conforme se aproximam as festas de fim de ano, o ritmo das cotações começa a diminuir. A próxima segunda-feira (20) é o último dia de negociação do contrato com vencimento em dezembro/21, em Nova York.
O vencimento dezembro/21, na Bolsa de Nova York, fechou a US$ 2,3695 centavos de dólar por libra-peso, apresentando variação semanal positiva de 425 pontos. Na ICE Europe, o vencimento janeiro/22 do café teve alta de US$ 55,00, fechando a sessão dessa quinta-feira (16) a US$ 2.431,00 por tonelada.
Depois de duas expressivas quedas consecutivas, o dólar à vista subiu ontem (quinta-feira), encerrando a R$ 5,573, em alta de 0,70%. Apesar do avanço, a moeda norte-americana ainda acumula desvalorização de 1,87% na semana.
O dólar à vista encerrou a sessão de ontem (16) em baixa de 0,50%, devido a mais uma intervenção do Banco Central. A moeda norte-americana fechou o dia cotada a R$ 5,679. Apesar da queda, o dólar ainda avança 1,16% na semana e caminha para fechar dezembro com leve alta. No ano, a valorização é de 9,45%.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informam que as cotações domésticas do café arábica e do robusta ficaram praticamente estáveis ontem (16). Segundo os pesquisadores, por causa da proximidade do fim de ano poucos agentes estiveram ativos no mercado spot nacional. Por isso, a liquidez interna foi baixa e os preços pouco se alteraram. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.461,28 por saca e R$ 829,78 por saca, respectivamente, com variações semanais de 1,79% e -0,13%.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu quarto e último levantamento, ajustou o volume de produção da safra já encerrada de café em 2021 para cima. A produção estimada em 47,72 milhões de sacas, uma diminuição de 24,4% em comparação com o resultado apresentado no ano passado (recorde de 63,08 milhões de sacas), mas pouco acima do número do terceiro levantamento, de setembro, que projetava 46,9 milhões de sacas.