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Bolsa de NY estabiliza valor do café e segue de olho no clima brasileiro

Os contratos futuros de café encerram a semana em alta na Bolsa de Nova York, apesar da queda nas últimas três sessões, que corrigiu excessivos ganhos anteriores. Ainda há risco de geadas nas regiões produtoras brasileiras e a especulação sobre as perdas para a safra 2022 mantém os contratos instáveis.

O vencimento setembro/21, na Bolsa de Nova York, fechou a US$ 1,9650 centavos de dólar por libra-peso, apresentando variação semanal positiva de 750 pontos. Na ICE Europe, o vencimento setembro/21 do café caiu US$ 33,00, fechando a sessão da última quinta-feira (29) a US$ 1.885 por tonelada.

O dólar comercial voltou a ceder em relação ao real, embora a moeda brasileira não tenha liderado a valorização. Em queda de 0,60%, impulsionado pelo movimento global de enfraquecimento da moeda norte-americana, o dólar à vista encerrou a sessão de ontem (29) negociado a R$ 5,079. É o menor valor de fechamento desde o dia 2 de julho. Apesar da queda, o dólar ainda acumula alta de 2,13% no mês.

No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informam que as cotações do café arábica e do robusta tiveram queda nessa quinta-feira (29). Segundo os pesquisadores, as cotações do arábica foram pressionadas pelas perdas no mercado futuro de Nova York e os preços do robusta pela queda na Bolsa de Londres. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.045,82 por saca e R$ 599,93 por saca, respectivamente, com variações de 3,67% e 5,84%.

A meteorologia mantém as previsões de risco de geadas, entre hoje (30) e amanhã (31), de moderada a forte nas áreas produtoras de café. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informa que há previsão de geadas nas áreas de maior altitude da Serra da Mantiqueira, no sul de Goiás e no centro-sul de Minas Gerais.

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