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Lívia Andrade da Revista Globo Rural é a vencedora do prêmio Café Brasil de Jornalismo

Ganhadores do 3º Prêmio Café de Jornalismo – Dr. Carlos Paulino

Reportagem abordou o avanço da produção de café com foco em neutralizar emissões de carbono

O Conselho Nacional do Café (CNC) realizou a cerimônia de entrega do prêmio Café Brasil de Jornalismo aos vencedores, nesta quinta-feira, 16/12, durante evento de reinauguração do escritório de representação da entidade em São Paulo.

As reportagens inscritas no certame foram selecionadas pela coordenadora do Comitê de Comunicação do CNC. Entre as matérias enviadas, cinco foram classificadas para a fase final. A grande vencedora foi a jornalista Lívia Andrade, com a reportagem “O café ABC de Minas Gerais”, publicada pela Revista Globo Rural, em fevereiro de 2021. A vencedora levou para casa uma premiação de R$5.000,00 (cinco mil reais).

“Foi a matéria mais desafiadora desse ano porque eu recebi o estudo do Imaflora que falava desse balanço feito pela Monteccer. Os dados eram muito técnicos, que falavam do fato das lavouras serem Carbono Negativo, sequestrarem mais carbono do que emitem, e também pelo fato de falarem sobre práticas agrícolas num momento em que a gente está vendo os efeitos das mudanças climáticas. Conseguir traduzir isso em texto foi um grande desafio, mas graças a Deus deu tudo certo”, analisou a vencedora.    

Em segundo lugar ficou o jornalista Julio Huber, com a reportagem “Café com sabor da garra feminina”, veiculada em outubro de 2021 pela Revista Negócio Rural. O segundo colocado foi premiado com um cheque de R$3.000,00.

“A gente vem acompanhando como as mulheres estão mais integradas na produção agrícola, não só de café e, no caso dessa matéria, mostrando como elas não estão só ajudando os maridos, mas tomando frente da produção, das cooperativas, participando efetivamente das ações. Tem muitos cafés produzidos por elas que são fantásticos. A gente teve a oportunidade de viajar por Minas Gerais e Espírito Santo, mostrar alguns desses exemplos e foi gratificante ver tantas coisas sendo feitas com a garra feminina”, contou o jornalista.

Giuliana Bastos, da PDG Brasil ficou em terceiro lugar com a reportagem “Os impactos da geada no café do Brasil”. A jornalista falou sobre a importância do prêmio. “Agradecemos nossas fontes, que nos atendem em momentos difíceis. A gente não esperava esse prêmio. Para o PDG Brasil, que é um veículo super novo – a gente acabou de abrir a redação aqui no Brasil, é uma plataforma global dedicada à toda cadeia produtiva do café – é uma satisfação imensa estar entre os melhores jornalistas do país que fazem uma cobertura especializada em café. Agradecemos imensamente ao CNC e à toda comissão julgadora, ao Comitê de Comunicação. Para o jornalismo é essencial o apoio de instituições como o CNC”, ressalta.  

Bruno Silveira, Ivandelio Sousa e Suele Aguiar, do Canal Terra Viva foram os quatro colocados com a matéria “Em Minas Gerais, agricultores conseguem dobrar produção de café com orientações da ATeG do Senar”. Ricardo Medeiros, Vitor Jubini e Murilo Cuzzuol fecharam a lista dos cinco primeiros colocados com a reportagem “Campo evolui sob o comando das novas gerações na agricultura capixaba”, publicado pela Gazeta.

A coordenadora do Comitê de Comunicação, Deiviana Tavares, presidente da Comissão Julgadora, destacou a importância da imprensa para a cafeicultura. “Os premiados atenderam todos os critérios técnicos, mas mostraram um resultado, uma solução para os fatos. Por exemplo: falar da geada é uma coisa, mostrar o que está sendo feito para resolver o problema, é outra. Falar do trabalho feminino na cafeicultura é uma coisa, outra diferente é mostrar como a garra feminina faz a diferença de forma real. Falar de carbono neutro, todos falam, mostrar que a produção carbono negativo é realidade, é outra completamente diferente. Esse é o papel do jornalismo, ir além dos fatos básicos e lógicos. Todas as reportagens alcançaram esse desafio”.

Silas Brasileiro, presidente do CNC, destacou a qualidade dos trabalhos inscritos. “O nível das reportagens inscritas foi muito alto. O nosso Comitê de Comunicação teve muito trabalho para classificar apenas cinco matérias. Isso demonstra que a nossa imprensa, seja especializada ou não, tem contribuindo imensamente para o fomento de uma cafeicultura sólida e sustentável. Todos estão de parabéns”.

Classificação final – Clique no link para acessar as reportagens

1º colocada – Lívia Andrade, “O café ABC de Minas Gerais”, publicada pela Revista Globo Rural

2º colocado – Julio Huber, “Café com sabor da garra feminina”, veiculada pela Revista Negócio Rural

3º colocada – Giuliana Bastos, “Os impactos da geada no café do Brasil”, publicada por PDG Brasil

4º colocados – Bruno Silveira, Ivandelio Sousa e Suele Aguiar, “Em Minas Gerais, agricultores conseguem dobrar produção de café com orientações da ATeG do Senar”, publicado por Canal Terra Viva

5º colocados – Ricardo Medeiros, Vitor Jubini e Murilo Cuzzuol, “Campo evolui sob o comando das novas gerações na agricultura capixaba”, publicado pela Gazeta.

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